Sunday, July 31, 2005
caro texto que não sai,
você está aqui dentro e não se mostra. Permanece relutante em não rebentar, não se expor ao mundo e aos olhos e julgamentos dos outros. Se se tratasse de texto de ordem íntima e de grandes confindências até entenderias, mas um textinho assim como você que não traz muito de mim. Você deve ter personalidade bastante forte e deve se mostrar todo em suas linhas 'inda não escritas, linhas só pensadas. Você deve estar tímido porque em vez de me expor como os textos de praxe fazem com seus respectivos autores você deve se mostrar todo, inteiramente sua essência, sem nada de mim para ocultar-te. Sei, sei... textos são paridos e as contrações fazem parte do amadurecimento, mas tenho minhas dúvidas se esse engasgo dentro de mim é saudável. talvez esteja na hora de fazer um cesaria ou de expeli-lo assim com certo ar de desdém. Porque você, caro texto, está fazendo doce demais pra minha impaciência conjuntural. Isso é um aviso: desfaça-se ou deixe-me!
Thursday, July 28, 2005
Cara amiga Lua, Luana
É que é tanto sentimento para entender,
e as palavras falam tanto, ou tanto pouco do que a gente sente.
Elas, as palavras, são tão mais que a gente.
Elas, as palavras, são EuSó, EuElas, ElasEu, Elas, ElasElas, ElasVocê, VocêElas, VocêSó, A gente, A genteElas, ElasTodomundo.
Elas são tanto, são tantas, nunca vi tanto poder, um poder subterfúgio
Aí, Clarice vem e fala que também não quer entender muito, todo esse sentimento do mundo, só o suficiente pra entender que não entende.
Aí, todo esse sentimento do mundo tá tão dentro da gente, é um meuteu assim, tão tudo.
É por isso que meus-teus(teus?) olhos são assim, calados
Um desentender pra entender que entende que desentende.
Falam tanto apesar de estarem sempre mudos.
Caro amigo,
Eu estaria, mas nem estarei mais,
É que a gente se conhece tanto e tão pouco,
É que você mostrou um e depois, outro.
É caro amigo,
Um por inteiro, outro nem no meio.
Partiu, deixou a sombra, foi-se, sem dar tchau, nem ficou nada seu, nem o cheiro.
Mas ela, a sombra, ficou, sorrindo todos os dias.
E eu, um quinto do que era, fiquei com uma sombra, uma sombra do que não sabia.
É caro amigo,
um ponteiro, ponteiro das horas, só mostra os inteiros.
Um relógio, com esse só ponteiro,
não é todo, só inteiro.
O tic-tac o tempo todo do ligeiro é que faz completar as badaladas do inteiro,
Esse eu não tinha, só o inteiro.
Você que era um, depois outro, depois só o desterro,
também não foi, hora nenhuma, um ponteiro inteiro.
Imagine só, o tracinho do segundo, passando por cima do ensejo.
E nesse momento, um momento inteiro.
Caro amigo,
um beijo.
Cara amiga tristeza,
eu não vou mentir. Em dias como este, eu bem que gostaria de ser feliz, mesmo amando sem ser amado. Mas é que ninguém merece amar e não ser amado. Além do que, ser feliz é uma preguiça tão grande de existir que chega assusta.
Tuesday, July 26, 2005
Caro amigo,
(...)
Assim se abraçam, assim se (des)entendem, uma ausência que incomoda.
E o sem ser que foi o beijo, o tudo que foi um nada, um tempo que foi sem tempo. Tempo, tempo, tempo. E o beijo que foi já sendo, os olhos que fecharam vendo. O divagar que a língua foi, mexendo, mexendo.
(...) um conto sem canto, que virou encanto. O parágrafo se fez em verso, a poesia que não sai da prosa.
Limitam-se a falar do agora, com as palavras não ditas, que insistem em bater a porta.
Retiradas de um sem fim de palavras escritas
Monday, July 25, 2005
“Ela é de todos nós, ela é de todas nós”
Respeito, coragem e amor. Um pensar o mundo onde há espaço para se olhar nos olhos e de mãos dadas caminhar para uma história ditosa. A UFPE já conhece A Ciranda, essa roda que esta sempre em movimento. Leve, crítica, participativa e criativa.
Os Cirandeiros: somos todos nós, são todos vocês que se identificam no outro, com o igual, que acreditam e querem construir. São cirandeiros as mãos dadas, a força do coletivo, o dinamismo, a transformação, o processo para ser o que deveria, aquele modelo de sociedade sonhado, aquilo que é possível.
Esta é A Ciranda. Com democracia, humanismo e vontade.
Esta é A Ciranda. É a roda dA Gente, que acredita em gente.
Esta é A Ciranda, por qualidade, gratuidade e acesso, o círculo que não tem barreiras, a Universidade que não tem muros.
É com prazer que A Ciranda se apresenta, se inventa. Em ritmo de sociedade e no paço da justiça. Rodando e mudando. Abrindo a porta ao lado, chamando para dançar. Juntando gente e mudando o mundo.
Porque é numA Ciranda que todo mundo dança, todo mundo se entende, todo mundo se olha.
Porque é umA Ciranda, o abraço coletivo, onde a gente sente calor e o amor do próximo, faz e acredita que pode ser diferente.
Estenda o braço, dê as mãos. A Ciranda não tem começo nem fim.
“Ela é todos nós, ela é de todas nós”
Cara amiga Pressa,
sei que tens de ir. Sei que são poucas tuas horas, mesmo todas as horas do mundo. Sei que tens de encontrá-lo e que é essa tua busca irrefreável. Sei que te sentes pequenina diante dele e que ele teima em te largar entre as pessoas ocupadas, atrasadas, solitárias. Sei que eu mesmo sempre que te encontro, encontro a falta dele e tu à procura. E percebas: do modo contínio como tenho te encontrado, parece-me que sofres por demais em meses como Julho. Agora vou-me, para o estágio, escrever um artigo sobre Direito Humano à Comunicação, pensar naquele homem, descobrir-me tão pequeno quanto tu és. Isso porque, cara amiga Pressa, tua relação com o Tempo, é a minha mesma com o Amor. Quanto tu te és, ele te falta. Quando eu me sou, ele inexiste.
Friday, July 22, 2005
Caro amigo distante,
antes de mais nada devo desculpas pela demora em escrever-lhe. Poderia vir aqui e elencar milhões de justificativas para essa minha falta tão imperdoável. Poderi falar das provas, da militância, das reuniões, das viagens, da minha falta habitual de tempo, do cansaço que tem sido a vida e até mesmo das farras. Poderia, também cobrar-lhe as suas faltas, falar da carta não respondida ou das felicitações não enviadas. Poderia jsutificar minha ausência na tua ausência. Poderia, assim, utilizando toda minha retórica te tornar o grande culpado dessa falta de notícias. Poderia, mas não vou. Sei que sou mesmo daquelas amigas da pior qualidade, das mais fuleiras, mas também das que sentem saudade.
Nesta carta que escrita sobremaneira atrasada, mas que é pensada diariamente, venho perguntar as novidades dessa terra longíqua. Como anda o clima? Querendo saber se você conseguiu fugir do calor que faz por aqui, me parece que não... Como são as pessoas? C omo anda as saudades? Vou mandar você se cuidar e dizer pra não esquecer de voltar. Vou dizer que a vida por aqui anda mais ou menos na mesma, mas que ultimamente tem feito mais sol. Não vou mentir e dizer que os amigos andam escassos ou que as conversam andam ruins. A casa anda repleta de amigos o que não quer dizer que seu lugar não esteja guardado, mais precisamente no banca logo ao lado. Vou dizer que as manhãs têm tido menos gargalhadas e tenho falado menos de sexo e afins, logo as meninas têm ficado menos sem graça. Vou dizer, meu caro amigo, que a distância não te deixou menos presente na minha vidinha recifense. Vou dizer que o carinho continua o mesmo, ou até maior, porque a saudade tem dessas coisas. Vou dizer que, meu caro amigo, que te amo e é isso!
Thursday, July 21, 2005
Cara amiga, Renatinha
Amiga de tantos momentos,
vivência densa,
de descoberta, militância, madrugadas, obrigações.
de amores, telefone, viajens, divagações,
Brigas, crescimento,
Bora!, É possível!
Quando foi mesmo que a gente começou a viver?
Tantas interrogações,
qual a melhor resposta?
Eu te amo de pra sempre
Eu choro muito hoje,
Tu vai embora pra sempre.
...
Pra sempre é muito tempo!
Lágrimas.
Monday, July 18, 2005
Caro Amigo Secreto,
Foi bom saber de tua infância, daquele jeito. Saber de tua história, de teu passado. É sempre bom quando tu me permites te conhecer assim, por tua voz mesmo, sem que eu precise de meus instintos. Eu sei que às vezes eu insisto demais. Como você está? Tudo bem mesmo? Já disse que a ama hoje? Sei que sou exigente – também demais – com abraços-de-verdade, com verdades confessadas, com verdades de verdade. Mas sei que você sabe disso tudo e que saber disso tudo é a forma que você tem de me conhecer demais. E é isso, isso e o silêncio que sabemos compartilhar, que me garante essa intimidade subversiva, talvez invasiva, mas, acima de tudo, solidária e amiga que temos. E me é um orgulho tê-la. Mas reclamo. Reclamo quando me preocupo, reclamo quando percebo dissonâncias com o pacto que tens com o mar em teu andar e com o horizonte de teus olhos. Reclamo quando pareces distante, não de mim, mas de ti mesmo. Ainda tenho essa mania terrível de esperar sentimentos, eu sei, eu sei. E é bem verdade que tenho dificuldades em lidar com essa sua dificuldade de falar deles, como falo dos meus. É que são essas diferenças nossas, que talvez só compreendamos nas quase que diárias conversas sem pudores, que nos fazem assim. Você e eu: pedaço d’alma repleto de boniteza em mim.
Saturday, July 16, 2005
Caro amigo samba,
me lavasse a alma. Leve, leve, leve. Não importa que os pés doam, sambar é essencial. O corpo num ritmo único, independente, livre de qualquer outro comando que não seja batuque, que não seja o som. Pés, pernas, mãos e cabeça sincopados. Porque samba é estado de espírito e me comanda. Porque samba talvez seja apenas uma nova terminologia e uma nova forma de expressão para a alma. Porque ritmo e dança não têm nada de cérebro ou de racionalidade. É instinto, é sentimento, é ação involuntária. É o samba chegar, a dança tomar seu lugare tudo o que está em mim se tornar ritmo, minha alma se transfigurar em alma-samba. E no suor tudo que é indevido dá adeus pra nunca mais. E nessa hora pouco me importa a tranqüilidade da vizinhança e o sono alheio. Sambar é preciso porque o samba não pede autorização pra chegar, não gosta de formalidades. Chega e toma conta da casa. O samba me põe em brasa e assim transpiro, transbordo, transformo samba-alma.
Samba a dois (los hermanos)
Quem se atreve a me dizer do que é feito samba?
Quem se atreve a me dizer?
Não, eu não sambo mais em vão
O meu samba tem cordão
O meu bloco tem sem ter e ainda assim
Sambo bem a dois por mim
Bambo e só, mas sambo sim
Sambo por gostar de alguém
Me lavra a alma, me leva embora
Deixa haver samba no peito de quem chora
Quem se atreve a me dizer do que é feito samba?
Quem se atreve a me dizer?
Quem me ensinou a te dizer
Vem que passa o teu sofrer
Foi mais um que deu as mãos entre nós dois
Eu entendo o seu depois
Não entenda assim por mal
Mas pro samba foi vital falar em
Me laça a alma, me leva agora
Já que um bom samba não tem lugar nem hora
Nem se atreva a me dizer do que é feito samba
Nem se atreva a me dizer
Thursday, July 14, 2005
Car@s amig@s militantes,
Pois vocês querem saber? Estou escrevendo com os culhões. É que a escrita pode surgir de muitos lugares do corpo-alma. Há palavras que só saem dos pulmões, outras nos pegam de jeito vindas dos olhos. Há também aquelas dos ossos, da língua, do sexo, das pontas dos dedos. Há claro, as palavras do coração, mas essas são as mais tolas numa manhã azul de Julho. E eu hoje escrevo com os culhões porque estou puto-da-vida. Eu não sei se entenderam, mas eu não vim ao mundo à bruncadeira: eu vim para incomodar. E é bem verdade que cumpro bem minhas funções. Eu não sou a paz, não sou o bem, nem pretendo sê-los. Irrita-me o sistema, irrita-me a direita, irrita-me o discuro pacifista que tem medo de se afirmar para não magoar seu ninguém. E eu não tenho paciência para a covardia. Se és militante, que lute! Eu não mando cartas ao senhor diretor, não sou correspondende da ONU, não sou diplomata, não escrevo relatórios ao Estado. Eu tenho família, endereço, CEP, três blogs e uma política que nunca vai se confortar em minha presença. Com os culhões, pareço ser gente demais para esse mundo. Mas eu quero é que haja gente sendo gente demais para esse mundo! Eu amo insuportavelmente, eu amo imaculadamente, eu amo pecadoramente, eu amo simplesmente. Eu amo um homem. Eu sou um homem, se é que vocês querem saber.
Monday, July 11, 2005
Caro defunto,
sim, tenho um morto. Tenho-o morto. Solenemente morto. Frio e opaco como lhe é devido. Não, não a lágrima incubada ressecou cá dentro mesmo. Não se expôs. Eu já me expus o suficiente. Pra ser franca, adoro ver-te assim: morto e enterrrado. Felicidade não é crime. Nunca foi. Embora a moral, os bons costumes e o decoro parlamentar diga que sim. Não, não é. Nem a morte é triste. Tudo que morre renasce n'algum outro lugar, sob nova forma, cheiro, cor e sentidos. "Morrenasce trigo, vivemorre pão." Desculpe se não visto luto, mas é que nunca gostei de preto e tenho andado em busca de sol. Procurando matar a saudade de mim. Revivendo a vida poeticamente. Porque sem a poesia-energia que move o mundo os dias são muito iguais. E minha alma tem pedido chuva, sol e dança. Minha alma tem exigido chover-me, fazer-me alma-gente-chuva. Aí o que não é essência morre e vai nascer jasmim em outro jardim. Tudo o que é sentimento encolhe pra rebrotar à flor da pele. Os armários foram abertos, os livros relidos, as melodias sofejadas e muito do que andava escondido revigorou, extendeu galhos por novos ares. E muito do que eu vinha sendo, do meu não-eu que em mim existia foi embora e nisso você foi. Agora eu me constituo pura essência marcada por leves traços de pincel do não-eu que de mim se desprendeu. Tudo o que não é harmônico foi levado pela alma-chuva deixei cair sobre mim.
Para dentro
Pelo que é essencial
Flor da pele
Sentimento vital
Deixa o sol raiar
Deixa a luz explodir
O coração rebentar
Rebento – eu
Quem sabe a que veio?
E o sorriso-alma inda a florir
Muito sol precisa entrar
Pra vida a casa tornar
Abro as janelas
Deixo o vento,
Com forte cheiro de futuro,
Entrar e inundar
Inundar...
E quem sabe o porvir não é o caminho de regresso?
Saturday, July 09, 2005
Cara amiga goiania,
foi um prazer te conhecer assim brevemente, sem um pra quê, sem deixar raízes, nem saudades por essa terra que conitnua desconhecida. Foi meio relâmpago minha estada. Não deu pra te conhecer em largura e profundidade. De ti não trouxe muitas lembranças. Trouxe algumas decepções na bagagem que se descortinaram tão seca e friamente para mim que acho que teu clima as influenciou na forma de se mostrar. Terra seca e fria. Terra distante, tão distante que quase que nem existe, quase que nem é real quando se está aqui nesta cidade que nunca senti tão úmida quanto agora. Não reencontrei Cora Coralina por aí. Não conheci os tão famosos becos de goiás. Não deixei por lá minha imprudência. Mesmo que eu tenha descoberto que minha imprudência tem algo de ordinário. Extraordinariamente ela não se manifesta. Nesses ares sem água, nesse ar de não-chuva me torno a pessoa mais prudente que conheço. A cara amiga imrpudência ficou esquecida em casa, graças a deus! Por que ela não é tão cara amiga assim. Agora estou de volta e digo que encontrei a casa em ordem, a vida meio que volta ao normal na medida do impossível. Nas ruas desta minha cidade úmida e quente, tão minha mas tão minha que sem ela me torno outra, reencontrei os fantamas que estavam no baú já desbotados de tanto tempo guardados, os sentimentos com cheiro de mofo, as velhas máscaras agora roídas por ratos, nestas ruas reencontrei minha pequena vidinha indo nos conformes, sem alteração de temperatura ou pressão e aí não tive dúvidas: dei uma carreira e entrei nos trilhos, senão perigava eu perder o bonde de minha vida. E sou controladora demais pra deixar minha vida por aí desgovernada.
Cara amiga Preguicinha de Ser Feliz,
Pois o que é que me dá, eu não sei. Um desatino, um desconforto de qualquer atmosfera, uma revelação. Sei que não passa e me peersegue e me alivia e me descansa dentro de mim e na janela do ônibus a encarar a estrada desnuda e carregada de mim. Mas não é essa a maldição: é você. Entra maleducada, entra sem pedir licença, dizer bom dia, saudar o povo. E entra porque é de entrar. Mas não é solene: arrasta-se pela pele interna de todos os sentimentos que recebo. E chega a ser uma dor a incompreensão. E é uma dor a incompreensão. E pare dores e contrapartos espirituais a incompreensão. É que aquela boca, os pelos daqueles braços, a barriga em pequenos mistérios, aqueles olhos de meudeus, aquele jeito de me dizer que estou aqui, vivo, impávido - carapaça frágil de meudeus - aquilo me mata e me mata e me mata. Ressucitar é parte da estrada e assim, assim em plenitude de desejo e platonismo, assim serei de verdade, assim serei eu de verdade, assim jamais serei feliz.
Friday, July 08, 2005
Amigo
Sabes que fui ao Congresso da UNE novamente, tua-minha relutância não foram suficientes para que desistisse.
Amigo,
Sabes que a estrada é longa, maltrata, dilacera, corroí.
Amigo,
Sabes também o que é paixão, sei que sabes.
Já vistes olhos iluminados, corações saindo do peito.
Gritos, lágrimas, vontade, sonho.
Amigo,
Sonhos não são passiveis de desconfiança. 2003
Insanidade, disputa, arrogância, bagunça, non sene.
Joelhos ao chão. Choro, cólera.
Um nada engolido pela imensidão.
Alguém que me entenda, comungar
Muito a fazer
2005
Ginásio Goiânia Arena
Insanidade, disputa, arrogância, bagunça, non sene.
Não, não quero entrar. Choro, inépcia
InérciaUma imensidão engolida pelo nada
Alguém que me entenda ao meu lado
Nós crescemos,
Ação ou não?Amigo,Sonhos não são passiveis de desconfiança.
Thursday, July 07, 2005
Cara amiga Volta,
Há um pouco mais de um ano, no
Autopsicografia Libertária :
Cheguei. Minto. Chegamos. Chegamos eu, novos amigos, boas histórias para contar, experiências e alguma poesia. Cheguei. Minto. Chegamos. Chegamos eu, cansaço, dor no corpo, felicidade na alma e mais alguma poesia.
Hoje, depois das mesmas estradas e outras vivências:
Cheguei. Minto. Nem fui. Nunca sairam de meus olhos aquelas estradas daquele sertão baiano. Como voltar de ou ir para um lugar de onde nunca sai, no qual nunca estive? Mas eu e essa minha mania de alma desgarrada de mim, tão cheia de outras almas.
