Tuesday, July 26, 2005

 

Caro amigo,

(...)
Assim se abraçam, assim se (des)entendem, uma ausência que incomoda.
E o sem ser que foi o beijo, o tudo que foi um nada, um tempo que foi sem tempo. Tempo, tempo, tempo. E o beijo que foi já sendo, os olhos que fecharam vendo. O divagar que a língua foi, mexendo, mexendo.

(...) um conto sem canto, que virou encanto. O parágrafo se fez em verso, a poesia que não sai da prosa.
Limitam-se a falar do agora, com as palavras não ditas, que insistem em bater a porta.

Retiradas de um sem fim de palavras escritas
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