Thursday, August 25, 2005
Cara Despedida,
Wednesday, August 24, 2005
Cara Lua,
Obrigada pelo aviso, além de lindas, suas palavras me ajudaram a preparar a casa para a hóspede. É, ELA chegou. Sorrateira, discreta, está pelos jardins. Não ousou bater à porta ainda, nem percebeu que já é de casa. Ele, “o limite”, está em stand by, suspenso, mas, mesmo flutuante, ela consegue vê-lo, é palpável, esteja certa disso. Tem ensaiado os saltos, eu a observo. E saiba, não vive sem as mordidas, apesar da dor, que lhe é combustível, está bastante feliz.
O que a impede de pular não é a dor, nem a racionalidade, nem as CNTP. O que ela espera é a supressão das sinapses, o algo que transcenda. Algo como uma cama de gatos, muitos novelos eninhados, nós sem limites, esse seria seu aconchego.
Mas, cara Lua, apesar de saber que ela não quer ficar, tenho gostado de conhecê-la, observá-la, vê-la surpreendendo-se. Gosto dela, é bem vinda.
Espero mais notícias,
Com amor,
Irracionalidade
Sunday, August 21, 2005
Cara amiga menina-lágrima,

desce, pequena. Desce por entre as marcas de meu rosto, que ele hoje está triste e quer-te liquído sentimento a espreita destes dias. Desce para que laves as minúsculas dores de minha'lma capazes de romper os poros de minha pele e avermelhar meu rosto. Aproveite-me passivo e complexo e questione-me as causas todas da ciência, da arte, do mundo, porque nesta situação, nossa intimidade com a (in)verdade das coisas é pulsante. Desce derretida, inteira para meus lábios, pequena. É que são deles as maiores angústias dessa solidão, porque são deles o banzo por esse desejo proibido e por esse grito contido. Desce, menina, desce que tua cumplicidade comigo é a mesma de de minha mãe com o meu umbigo. E eu, no fim, resto-me a tua espera.
car@s cúmplices,
é isso mais do que amigos, somos cúmplices. Porque quando nos reunimos não há apenas o que foi vivido, o que ficou pra trás, há vida, as coisas continuam assim paralelas aos problemas cotidianos nosso eterno encantamento, alumbramento com a vida permanece. E juntas a leveza se perfaz, a música enche a casa em nossas vozes uníssonas e desafinadas ("é que no peito dos desafinados também bate um coração") e sobretudo felizes. E Caetano é mesmo nossa cara, nossas cores (trem das cores), nosso berro (não enche), nossa chuva (os passistas). E nossos laços são tão fortes que até longe ouvimos o mesmo Chico. E desejamos intensamente a mesma música - telepatia - "não é por estar na sua presença meu querido rapaz...". E ainda temos nossos brincos preferidos trocados. É que o que se viveu juntas marcou e permanece. Carinho não se desfaz. E nossos abraços são sempre os melhores do mundo. E o violão tava muito bom mesmo, Ceci. E Mané faz parte das meninas mesmo. e agora há mais uma menina, uma menininha pra preencher nossas vidas. E não é só saudade porque ainda se vive, longe, esporadicamente mas a música ainda é a mesma e o sorriso nos lábios é o mesmo e os olhares cúmplices. Os olhares sempre dizendo além do que se diz por palavras. E as risadas, a complementação de um no outro. A Tropicália COMPLETA. Nossas músicas incompletas...Tudo flui tão facilmente. Fluidez. A energia única, harmonia entre pessoas e lago, sim porque ele nos entendia e é sujeito dessa história "A minha escola não tem persongem. A minha escola tem gente de verdade. Alguém falou de Fim-do-mundo. O fim-do-mundo já passou" E quem passou de vez ainda é lembrado sabe "Iracema" e quem tá sempre circulando, chegando e indo, sorrindo "que eu estou vestido com as roupas e armas de Jorge!" e quem foi e deixou coisas boas "viva gabi-bi-bi-bi" tudo se faz tão presente, tão intenso. Viver vida intensamente, mais: sentir a vida intensamente. Permear o dia-a-dia de poesia. E o que se escreveu tempo atrás continua se encaixando perfeitamente "mas podem ser o que você desejar" E os momentos são líricos e ficam passando como filminhos. Nossa chuva inesquecível cheia de dança, cheia de música, cheia de luz, cheia de cumplicidade. E o melhor é saber que não passou, não ficou pra trás, que não perdeu a graça nem o brilho. O melhor é saber que continuamos cúmplices um da vida da outro, presentes na umidade do ar. E é tão bom ter essa rede a me amparar na trilha de corda bamba que é se tornar adulta, é tão bom mudar e saber que algumas coisas não mudam, são pra sempre (como eu criança imaginava que seria), que eu me tornando outra ainda preservo em mim esse doce eu que somos nós. Porque sempre há alguém pra se lembrar quando se ouve qualquer coisa mesmo que seja um infindavel "olha aí, ah! olha aí, olha aí". E que tudo é pode ser, deve ser brincadeira, leveza e nesse caso não há nenhuma intransponibilidade entre o dever-ser e o ser. É tão bom se indagar conjuntamente "Quem esticou o pescoço da girafa?/Quem colocou o navio nessa garrafa?/ Quem foi que disse/ que a casca do caracol é só uma casa?/ Só voa quem tem asa/ namora quem se casa/ Quem rabiscou nuvens no céu azulado?/ E quem mandou o caranguejo andar de lado?/ Quem foi que disse/ que o giro do girassol logo termina/ quando a lua menina/ que existe essa sina/ Que a alga não tem algo de alface?/ Que é no Japão que o Sol primeiro nasce?/ Quem foi que disse?..." E reescrever assim com tanta segurança: "Rir. Soltar o ar. Ser feliz. Respirar. Falar às margaridas. Escrever com penas. Transbordar felicidade. Rezar baixinho de olhos fechados. Ser plena. Tanto quantoàquela lua. Aquela meia-lua inteira. Exalar rosas. Sorrir lírios. Deitar na grama. Andar de olhos fechados. O vento no rosto. A areia ao vento. O mar com sua noiva dançando faz seu véu ir e vir, numa eterna valsa. Esperar ônibus sem se preocupar em perdê-lo. Sentar junto ao lago. E segredar coisas inconfessáveis. Apelidar. Chorar no ombro de alguém. Deixar que alguém chore no meu ombro, também. Conversar ao telefone. Lembrar ao uma música do amarelo da margarida. Ser boba. E poder gritar ao mundo: sou feliz!" É que de fato a parte da música que era pra mim se aplica a todos nós. "Essa paisagem tão monumental/ não pode ser fruto de uma mente racional/ e o elemento fascinante está em tudo o que se vê/ Nunca podemos esquecer os sentimentos/ Abstração total em todos os momentos/ esse é o formidabilíssimo caminho que devemos seguir..." É isso gente, todo esse texto que só faz sentido pra nós foi pra dizer que amos vocês à beça e duplamente: amo individualmente e amo todos juntos. porque existe um eu de cada um e existe um eu-nós. E que esse eu-nós continue assim colorido, assim melódico e hamonioso, que continue assim vivo.
Saturday, August 20, 2005
Caro amigo,
perdão, acho que infrigi as regras. Estava farta daqueles Semideuses, assim como são, humanos.
Melhor uma verdade (re)inventada.
Sunday, August 14, 2005
caro amigo-irmão,
o que eu adoro em ti
não é tua beleza
a beleza é em nós que ela existe
a beleza é um conceito
e a beleza é triste
não é triste em si
mas pelo que há nela
de fragilidade e incerteza
o que eu adoro em ti
não é a tua inteligência
não é o teu espírito sutil
tão ágil e tão luminoso
ave solta no céu matinal da montanha
nem é a tua ciência
do coração dos homens e das coisas
o que eu adoro em ti
não é tua graça musical
sucessiva e renovada a cada momento
graça que perturba e satisfaz
o que eu adoro em ti
não é a mãe que já perdi
e nem meu pai
O que eu adoro em tua natureza
não é o profundo instinto matinal
em teu flanco aberto como uma ferida
nem a tua pureza. nem a tua impureza.
o que eu adoro em ti lastima-me e consola-me:
o que eu adoro em ti é a vida.
Manuel Bandeira.
Saturday, August 13, 2005
Não sei, mas sinto que é como sonhar, que o esforço pra lembrar é a vontade de esquecer...
Rodrigo Amarante
Thursday, August 11, 2005
Caro amigo qualquer,
Eu sei que eu não deveria falar essas coisas, ser estereotipador. Mas é que eu acabo de assistir ao "Casamento do Meu Melhor Amigo" pela centésima vez só este ano e chorei todas as pitangas, mangas, graviolas, goiabas, melancias e demais produtos hortifrutigrangeiros. O que isso significa? Minha orientação sexual não nega, eu sou gay! Mas calma: não sou gay por ter chorado, por ser sensível ou sentimentalóide-romanticalóide-início-de-século-XXI. Sou gay porque - caramba! - é " Casamento do Meu Melhor Amigo", Julia Roberts está linda, como sempre, o melhor-amigo nem é isso tudo, mas é isso tudo sim, o ator gay é o que há de mais pós-moderno no Caribe e a música - meudeus a música! - é I'll say a little pray for you! Isso tudo é sim muito gay! E mais gay ainda é o fato que sempre me comove de que eu, fosse uma das personagens, jamais ocuparia o espaço do casal feliz e apaixonado. Eu seria ou a própria Júlia ou o amigo gay de Júlia. Como ela é linda demais e ele é ELE demais - como diria Clarissa Falbo, sobem calores - eu entro numa crise de identidade daquelas! É aimeudeus pra lá, aimeudeus pra cá e nada se resolve. Até que eu assisto ao filme mais uma vez e - chanã!!! - eu choro novamente. Hunf. Tem nada não... todo mundo merece ser feliz!
Sunday, August 07, 2005
caro tudo,
não gosto muito de você. Você é bem maior do que eu. Você me cabe assim tão completamente que em você me perco e aí não dá pra ter a dimensão do que exatamente você é. Não gosto dessa tua universalidade só comparável a pertencente ao todo e ao nada. Nem o nunca te chega perto. É que o nunca já nasce pra ser contestado. A quebra de sua regra é ligada umbilicalmente à sua chegada. Sim, TUDO. O senhor tem o dom de me incomodar. Como assim alguém chega e diz que sabe TUDO sobre mim? Como assim? Se nem mesmo eu sei...Se nem mesmo eu existo assim plenamente para haver um TUDO sobre mim. Se eu me sou pela metade, se eu me sou sem ser, eu me transformo em outras sendo ainda sim eu. Como é que se tem a cara deslavada de me conheceres por inteiro? Não! De hoje em diante abolirei do meu dicionário você: tudo. E vai ser abolido por desuso, não sou de me utilizar de seus serviços. Podem dizer que é uma atitude autoritária, pode até ser que as palavras se organizem e façam uma revolução lingüística. Mas minha decisão está tomada: tudo está abolido.
Friday, August 05, 2005
Cara irracionalidade,
Venho informá-la que terás em breve uma nova hóspede. Apresento-lhe: ELA.
Ela era uma cientista, precisa. Precisamente fria. Racional. Quantificadora. Ela não tinha nome, pensava em números. Sua vida era regrada por lógica matemática. Sua rotina era milimetricamente planejada. Nada poderia sair de suas previsões, não tinha se acostumado com a possibilidade de suas hipóteses não sejam confirmadas. Mulher que não aprendeu a perder e errar é demasiado humano pra ela.
Tudo acontecia nas condições de temperatura e pressão devida. Não tem muito tempo para palavras – só usa o essencial. Palavras são próximas por demais da alma e de outras bobagens afins com as quais ela não perde tempo. Tudo assim se resume a sinapses. Reações físico-químicas. Mulher pesada, contém em si todos os pesos e medidas. Sem leveza. De pés no chão e impossibilidade de alcançar ares.
Ela tinha camundongos, objetos de pesquisa. Lida com eles como coisas fossem. Não há delicadeza, afeto ou raiva. Nada. Nem as pequenas mordidas que eles dão em seus dedos lhe tiram do sério, apesar da dor. Indiferente. Dor é apenas sinapses originadas em neurônios receptores. Tudo é racionalizável.Seu cérebro capta tudo e explica. Ela realiza experimentos, testes. Põe à prova todos os camundongos.
Ela quer descobrir o limite. É em busca desse ente “o limite” que rege sua vida. Porque sua razão só existe em função desse ente mágico, transcendental. O limite não é numérico. Quebra leis de física clássica. O tempo e o espaço são relativos. Não há figuras absolutas. Toda racionalidade se justifica no irracional, a procura do irracional, do imaterial, do intangível. E ao contrário do que se pensa, ela não pretende se manter dentro dos parâmetros. Seu grande intento é ultrapassar o limite. Cair no abismo da irracionalidade, visitá-la, hospedar-se, fazer morada.
O transcendental deve ser provado, testado por todos os meios que a ciência oferece. A racionalidade o trampolim para o grande salto. Sentimentos. O reencontro com ela. E ela, na verdade, é mulher de muitas máscaras, inclusive a de ser Ela.
Terminando esse relato espero, cara amiga, que prepares o aconchego da casa para recebê-la.
Com carinho,
Lua.
Thursday, August 04, 2005
Cara Amiga Pneumonia,
Olhe-me aqui, sua safada! Sei bem quais sãos os seus problemas: problemas de coisas mal resolvidas. Nada, pro bem ou pro mal, mal resolvido, na vida de seu ninguém dá lá muito certo. E você é toda muito mal resolvida: gripe mal resolvida, mancha no pulmão esquerdo, corpo dolorido, dor na coluna, na cebeça, estado febril. Mas, cá entre nós, não sei se chuto-lhe à porta de saída desses três dias de recomendação médica para o repouso ou se te acolho para um bate-papo, uma discussão de relação. É que você tem me trazido alguns bons sentimentos. Tem coisa mais carinhosa que cuidado de Mainha e Painho? Tem coisa mais bonita que visita de Galego ao hospital pra me ver? E que mensagem de Bruna, e-mail de Carolzinha? E que chegada de Bia e Manu à noitinha, em casa? E que ligações de Rodrigo, beijos de Marina, conversas com Dé, Cecília e Leo? Aí você me vem assim, matando-me aos poucos. Deixei até um testamente com Mainha, mas ele deu confusões porque há uma competição ácida por meus livros jurídicos e de luta. Eu mereço? Mereço! Isso porque quem tem amigos(as) tem tudo! Só para completar o clichê necessário, como todos os clichês. Ah! Por fim, cara amiga, se foi você a responsável por uma certa procura pelo meu número de telefone, por parte de um certo relacionamento mal resolvido em minha vidinha pequeno-burguesa-carente-e-dodói, sinto muito. Você é tão safada, mas tão safada que até meu produziu um sorrisinho canto-de-bonca-olhar-perdido, daqueles de só quando a gente é um tantinho assim feliz.
Wednesday, August 03, 2005
Caro amigo,
Assim que te conheci, proferi algumas palavras sobre tudo o que foi tê-lo em meus braços, aconchegado em meu peito, envolvido em minh’alma. Se com parte de ti, já eras tudo aquilo, agora, por inteiro... bah! Nem sei.
Com sentimentos e com o coração, foi assim que descrevi como ele chegou. Falou em uma porta, melhor, falou em um lugar onde não precisam de portas e, desde então, vamos construindo os caminhos.
Caro amigo,
foi tão lindo encontrar um par em meu jeito peculiar de falar, tão lindo edificar esse ano contigo, tão lindo te ver crescer, te ver amar, te ver viver.
Entretanto, caríssimo, confesso que por vezes te reclamo, reclamo tuas ações, já disse que não te gostava pragmático. Confesso amigo, confesso que te reclamo, mas é receio, receio de te ver sugado por aquele buraco negro que anda atrás de nós. Você, que tanto dá as mãos, vai ver que sem perceber dá a mão a ele... Não, ao buraco negro não, ele é mal, te suga!
Pois, caro amigo, era esse meu inconstante receio. Ele mora só, pois a dúvida já divide apartamento com a cara amiga inconstância, logo abaixo. Sim, ele mora só e ao olhar nos teus olhos ele se finda, assim como qualquer buraco negro que ousar chegar perto de ti.
Hoje, caro fainho, já não estás mais com os sentimentos e com o coração, estás encravado por inteiro. Suas palavras falam por demais a beleza a que vêem, seus olhos brilham. Como o mais rico dos clichês, seus olhos são as janelas de sua alma, e eles brilham.
Tuesday, August 02, 2005
cara amiga que se desfez,
(...)
não branca de vazia e sem sentido,
mas branca por estar disposta
a se deixar pintar
por outras cores,
outras coisas,
outras vidas.
e que assim colorida
seja sempre branca
e assim cheia
esteja sempre vazia
pronta pra caber mais um.
Cara amiga,
Disse a ela que a descreveria como alguém que possui uma familiaridade com o intocável que impressiona. Como assim, tão íntima do inalcançável?
Ela é audaciosa.
Uma Emília, a Sininho, o Coelho Branco, o Grilo Falante... Daqueles personagens que não podem faltar nos contos de fadas. Aquele que surge num PLIM!, num ZAZ-TRÁZ, muitas vezes você nem sabe como apareceu, mas ele ta lá, e sua personagem, como feitiçaria, é responsável por dosar gotas de realidade e pingos de doçura na história.
Ela é quem questiona, quem investiga, quem desafia, quem intriga, quem reclama, quem implica. Ela é quem consola, quem ajuda, quem entende, quem incita, quem empurra, quem abraça.
Ela é quem sorri.
Sim, ela é quem sorri. Uma personagem dessas, como ninguém, tem um sorriso mágico que se faz por entender e, como a melhor das parceiras, te acompanha ao som das mais belas trilhas sonoras, dançando.
Sorrindo, e dançando.
Amiga, amo-te.
Caro amigo Galego,
Às vezes eu sinto vontade de te dizer certas coisas. Mas não sei se ficarias à vontade. Coisas bobas, mesmo, coisas pequenas. Acho que nossa amizade tem certas tensões durante o silêncio. Não sei de ti, acho que tu não compartilhas comigo esse sentimento, mas é como se sempre houvesse coisas a serem ditas nas pausas, nos entre-olhares. Algumas dessas coisas não precisam ser ditas, não com palavras. Tu me compreendes rápido demais, eu te compreendo rápido demais. Outras dessas coisas ficam sufocadas em minha garganta dando reviravoltas na expansão de minha'lma vermelha. E é nesse sufoco silencioso e latente que por você tenho os mais bonitos sentimentos. É nele que nossa amizade é mais pura e completa. É nele e na tensão do silêncio entre as palavras e as coisas não ditas que percebo o quanto me faz bem e me orgulha estar ao seu lado nestes dias de Agosto-de-toda-a-vida. Ah, eu te amo, meu amigo.
