Wednesday, August 24, 2005

 

Cara Lua,

Obrigada pelo aviso, além de lindas, suas palavras me ajudaram a preparar a casa para a hóspede. É, ELA chegou. Sorrateira, discreta, está pelos jardins. Não ousou bater à porta ainda, nem percebeu que já é de casa. Ele, “o limite”, está em stand by, suspenso, mas, mesmo flutuante, ela consegue vê-lo, é palpável, esteja certa disso. Tem ensaiado os saltos, eu a observo. E saiba, não vive sem as mordidas, apesar da dor, que lhe é combustível, está bastante feliz.

O que a impede de pular não é a dor, nem a racionalidade, nem as CNTP. O que ela espera é a supressão das sinapses, o algo que transcenda. Algo como uma cama de gatos, muitos novelos eninhados, nós sem limites, esse seria seu aconchego.

Mas, cara Lua, apesar de saber que ela não quer ficar, tenho gostado de conhecê-la, observá-la, vê-la surpreendendo-se. Gosto dela, é bem vinda.

Espero mais notícias,

Com amor,

Irracionalidade


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