Wednesday, August 03, 2005
Caro amigo,
Assim que te conheci, proferi algumas palavras sobre tudo o que foi tê-lo em meus braços, aconchegado em meu peito, envolvido em minh’alma. Se com parte de ti, já eras tudo aquilo, agora, por inteiro... bah! Nem sei.
Com sentimentos e com o coração, foi assim que descrevi como ele chegou. Falou em uma porta, melhor, falou em um lugar onde não precisam de portas e, desde então, vamos construindo os caminhos.
Caro amigo,
foi tão lindo encontrar um par em meu jeito peculiar de falar, tão lindo edificar esse ano contigo, tão lindo te ver crescer, te ver amar, te ver viver.
Entretanto, caríssimo, confesso que por vezes te reclamo, reclamo tuas ações, já disse que não te gostava pragmático. Confesso amigo, confesso que te reclamo, mas é receio, receio de te ver sugado por aquele buraco negro que anda atrás de nós. Você, que tanto dá as mãos, vai ver que sem perceber dá a mão a ele... Não, ao buraco negro não, ele é mal, te suga!
Pois, caro amigo, era esse meu inconstante receio. Ele mora só, pois a dúvida já divide apartamento com a cara amiga inconstância, logo abaixo. Sim, ele mora só e ao olhar nos teus olhos ele se finda, assim como qualquer buraco negro que ousar chegar perto de ti.
Hoje, caro fainho, já não estás mais com os sentimentos e com o coração, estás encravado por inteiro. Suas palavras falam por demais a beleza a que vêem, seus olhos brilham. Como o mais rico dos clichês, seus olhos são as janelas de sua alma, e eles brilham.
Com sentimentos e com o coração, foi assim que descrevi como ele chegou. Falou em uma porta, melhor, falou em um lugar onde não precisam de portas e, desde então, vamos construindo os caminhos.
Caro amigo,
foi tão lindo encontrar um par em meu jeito peculiar de falar, tão lindo edificar esse ano contigo, tão lindo te ver crescer, te ver amar, te ver viver.
Entretanto, caríssimo, confesso que por vezes te reclamo, reclamo tuas ações, já disse que não te gostava pragmático. Confesso amigo, confesso que te reclamo, mas é receio, receio de te ver sugado por aquele buraco negro que anda atrás de nós. Você, que tanto dá as mãos, vai ver que sem perceber dá a mão a ele... Não, ao buraco negro não, ele é mal, te suga!
Pois, caro amigo, era esse meu inconstante receio. Ele mora só, pois a dúvida já divide apartamento com a cara amiga inconstância, logo abaixo. Sim, ele mora só e ao olhar nos teus olhos ele se finda, assim como qualquer buraco negro que ousar chegar perto de ti.
Hoje, caro fainho, já não estás mais com os sentimentos e com o coração, estás encravado por inteiro. Suas palavras falam por demais a beleza a que vêem, seus olhos brilham. Como o mais rico dos clichês, seus olhos são as janelas de sua alma, e eles brilham.