Wednesday, November 16, 2005
é que eu ando com uma necessidade assim quase que ontológica de um porre de vinho.
Necessariamente de vinho, tinto pra ser precisa. Necessariamente sob essa lua abençoando e fingindo que não vê (num quase perdoar) tudo o que se faz nessas partes da terra. Necessariamente em frente ao mar. Necessariamente ao vento, relento. Os necessariamentes são muitos....
É que deve haver algo de transcendetal nessa minha relação com aquela lua. Ela me põe louca, assim cheia. E fico à flor da pele. Lua por lua à flor da pele.
É que esse vazio sabe-se lá de que me deixam assim. E tu tô quase carente... E aquelas cores na parede que explodem em minha vista. Não tem como não me pôr em prantos. O afeto é fogo e o modo do fogo é quente.
è que não tem mesmo lógica isso não, nem é pra ter. E eu tô quase bêbada, ou melhor, do jeito arcaico e que eu gosot mais bêbeda. ébria. Enebriada seria a palavra adequada. E eu nem tomei meu gole de vinho...
E eu nem vi o mar... E aquela sequidão e dureza da outra cidade me deixaram ávida, grávida de mar!
E nada disso é pra fazer sentido ou é linguagens internas não... è tudo saído espontaneamente escrito. O corpo libertando almas, o corpo reencantando almas, o corpo requentando almas. O modo é quente. o jeito é vermelho. o andar é pimenta. o sabor é paixão.
E essa ausência. e aquela nossa carência, carícias?
e é assim que ando apaixonada pelo nada e é a ele apenas a ele que meus sorrisos discretos e escondidos (quase q de canto de boca) se dirigem. Essa coisa imaterial que me preenche, me enche!, me toma e me deixa assim ausente. Ausente até de mim...
um beijo só pra você
Necessariamente de vinho, tinto pra ser precisa. Necessariamente sob essa lua abençoando e fingindo que não vê (num quase perdoar) tudo o que se faz nessas partes da terra. Necessariamente em frente ao mar. Necessariamente ao vento, relento. Os necessariamentes são muitos....
É que deve haver algo de transcendetal nessa minha relação com aquela lua. Ela me põe louca, assim cheia. E fico à flor da pele. Lua por lua à flor da pele.
É que esse vazio sabe-se lá de que me deixam assim. E tu tô quase carente... E aquelas cores na parede que explodem em minha vista. Não tem como não me pôr em prantos. O afeto é fogo e o modo do fogo é quente.
è que não tem mesmo lógica isso não, nem é pra ter. E eu tô quase bêbada, ou melhor, do jeito arcaico e que eu gosot mais bêbeda. ébria. Enebriada seria a palavra adequada. E eu nem tomei meu gole de vinho...
E eu nem vi o mar... E aquela sequidão e dureza da outra cidade me deixaram ávida, grávida de mar!
E nada disso é pra fazer sentido ou é linguagens internas não... è tudo saído espontaneamente escrito. O corpo libertando almas, o corpo reencantando almas, o corpo requentando almas. O modo é quente. o jeito é vermelho. o andar é pimenta. o sabor é paixão.
E essa ausência. e aquela nossa carência, carícias?
e é assim que ando apaixonada pelo nada e é a ele apenas a ele que meus sorrisos discretos e escondidos (quase q de canto de boca) se dirigem. Essa coisa imaterial que me preenche, me enche!, me toma e me deixa assim ausente. Ausente até de mim...
um beijo só pra você