Thursday, October 27, 2005
Caro amigo,
As vezes eu queria poder dizer que sinto saudades, que elas surgem assim,
trazidas por uma brisa que adentra a janela entreaberta e eu quero saber de você,
Quero te sorrir, pegar essa saudade e acenar com carinho,
Dizer pros teus olhos que te tenho carinho.
Mas sutil como a brisa, um marejar de olhos alerta. E um calafrio vindo da Lua funciona como lembrete de que o que era se foi, junto com a água que desce pelo ralo de um longo banho quente numa noite de verão.