Caro Amigo

São as cartas de todos os tempos, guardando imagens, confidências, medos, descobertas, sentimentos. São as cartas de todos os homens e de seus amores, de seus conselhos, de suas dúvidas. São as cartas de Débora, de Rodolfo, de Rodrigo, de Roberto, e de outros que ainda virão. São as cartas de nossas imensidões, de nossas respirações, de nossas aspirações. São as cartas de uma luta, de uma militância, de um sonho, compartilhados. Meu caro amigo, conte-nos e contando, viva-nos e nada mais.

Monday, October 31, 2005

Cara Intensa leveza,

Poesia
Lírica
Rítmica
Métrica

Teus dedos por entre meus cabelos
Arrepio
Trêmula
Um riso besta
O sol

Minhas asas de Ícaro já vão derreter?
Assim tão rápido!
Por quê?
Já se vai?

(Ele abre a porta e nem se despede)
Gargalhadas.
A garrafa de vinho pela metade.
Pra que tantos porquês, como assins, para ondes?
É melhor ser assim leve
É melhor ser assim livre
Ser assim fugaz
A brisa
Agradabilíssima e passageira

Eram assim os momentos
Poéticos
Tanta mais tanta luz
Intensos
Cores, cores, cores todas elas.

E esses seus dedos por entre meus cabelos
Me deixam tonta...

Você sabe o que quer?

# posted by Lua @ 7:24 PM

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